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1 de março de 2016

Paz, amor e gentileza

Estava passeando pelo centro da cidade com a minha filha quando nos deparamos com alguns hippies vendendo artesanatos feitos na hora, por eles mesmos.

Fiquei olhando, meio que de longe, com um "sorriso mental" para o grupo, quando um deles me abordou, educadamente, me perguntando: 
- "Moça, qual o seu nome?" 
- "Dalva" - Respondi e ele, gentilmente, me perguntou: 
- "Se eu fizesse um trabalho com o seu nome, você compraria?"

Respondi que sim, mas naquela ocasião, estava com pressa e continuei meu caminho. Enquanto caminhávamos, minha filha disse: 
- "Percebeu que em meio a tantas pessoas, ele só te abordou? É provável que ele se identificou com o teu estilo, né?"

Fiquei pensativa e respondi a ela: 
- "Acho que não foi isso. Talvez eu tenha transmitido algo que o fez simpatizar comigo. Percebi que, entre tanta gente, apenas eu olhei em seus olhos e sorri pra ele..."

É incrível como um contato visual gera uma certa confiança, né? Naturalmente, o hippie sentiu-se seguro em me abordar e assim o fez. Como não poderia deixar de ser, agi como faria com qualquer pessoa: educadamente. 

Infelizmente, eu percebo que várias pessoas ignoram os hippies, subestimando seu trabalho ou seu modo de viver. Já eu, não sou assim. Não os ignoro, aliás, muito pelo contrário! Admiro seus estilos e a coragem de viver "desapegados" de um monte de coisas que nós não vivemos sem. Retribuo o contato da melhor forma, afinal, não me custa ser gentil.

Aprendi que gentileza gera gentileza e isso não é só clichê não. É a mais pura verdade... já tentou tratar alguém de forma grosseira? Obviamente, a reação será a mesma. Então, por que não transmitir energias boas? Um sorriso?

Depois, fiquei pensando... minha filha tinha razão. Ele se identificou comigo sim, mas não pelo estilo e sim por minha simpatia ser igual a dele. Dias depois, resolvi voltar àquele local novamente porque queria comprar o artesanato. Porém, para minha frustração, eles não estavam mais lá... sim, são nômades e eu esqueci desse detalhe.

Lamentei por não ter comprado e contribuído para o trabalho do hippie naquele dia. Perdi a oportunidade de satisfazê-lo com a venda e também deixei de ter o meu nome trabalhado por suas mãos. Outro aprendizado: não deixe para outo dia o que pode fazer hoje!! 

Imagem da Internet

Beijos,
Dalva

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